Mediação de Leitura e Memória Literária
O movimento cultural e social Grito do Livro: Leia Mais! fez a formação de 35 agentes de leitura de bibliotecas e pontos de leitura do DF como mediadores de leitura e da memória literária, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC.
O projeto de formação, coordenado por Cleide Soares, foi aprovado pelo FAC/DF, da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, e mobilizou agentes de leitura que atuam em comunidades urbanas e rurais e novos interessados em promover ações de incentivo à leitura. Cada participante recebeu um kit com obras literárias, inclusive de autores do Distrito Federal consagrados por prêmios, e uma bolsa-estante para expor os livros e incentivar a leitura em suas práticas de mediação da literatura. Cada agente pode tornar-se agente de construção da memória literária local, iniciando o movimento de preservação da cultura literária das comunidades do DF.
Os acervos selecionados foram entregues com tratamento técnico adequado, classificado por área do conhecimento, e os agentes tomaram conhecimento de metodologia de organização e ampliação de acervos.
O curso gratuito foi realizado na Biblioteca Nacional de Brasília e durante a Feira do Livro da Câmara Legislativa do DF, com 30 horas de duração. Teve conteúdo teórico, aulas práticas e vivência experimental numa comunidade do Jardim Ingá (GO), com acompanhamento e correção de caminhos. As técnicas especialistas, Tatiane Cruz Sousa (da área de Letras, especialista em Mediação de Leitura) e Glaucia Veloso (Historiadora e Museóloga) atuaram, respectivamente, na formação de mediadores de leitura e de memória literária, e Cleide Soares (Bibliotecária e Gestora Cultural) coordenou e orientou a elaboração dos projetos.
Mais informações e esclarecimentos, solicitar pelo e-mail gritodolivro@gmail.com ou na área de Fale Conosco deste blog.
“A literatura pode formar; mas não segundo a pedagogia oficial. […], ela age com o impacto indiscriminado da própria vida e educa com ela. Dado que a literatura ensina na medida em que atua com toda a sua gama, é artificial querer que ela funcione como os manuais de virtude e boa conduta. E a sociedade não pode senão escolher o que em cada momento lhe parece adaptado aos seus fins, pois mesmo as obras consideradas indispensáveis para a formação do moço trazem freqüentemente aquilo que as convenções desejariam banir […]. É um dos meios por que o jovem entra em contato com realidades que se tenciona escamotear-lhe.”
Antonio Cândido”
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Orgulho!!!! Pessoas assim merecem todo apoio.
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Bom demais é contar com a torcida de pessoas do bem. Muito gratas,
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